Pudera eu tocar com a mesma doçura,
A tua alma, qual leve carícia quente!
Único é o sabor dos teus lábios,
Que nos meus perdura,
Louvado seja o homem que assim beija e sente!
Reuniste onde essa candura e o ser ardente?
Alimento dos deuses, comerás tu?
Enigmático e livre espírito alado!
Estarei perto dos limites do fim do mundo?
Xadrez de emoções desorientando o meu fado!
Ante o precioso tesouro que me estendes,
Nem eu quisera outra coisa qualquer!
Decerto és uma alma irmã,
Pois compreendes-me;
Reflexo de um belo interior e de um grande querer!
Eleito pelas divindades,
Entendes o que é verdadeiro prazer!
30/08/1997
Autor da imagem: Feimo
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