Há erros incorrigíveis
Imaturos,impensados,
Muito imprevisíveis
E nunca esperados
E nessa noite fugaz
Senti-me engolida pela terra,
Impotente,incapaz
De salvar-te da morte tão severa.
E confrontada com a realidade,
Recusei perder-te
Com medo que a saudade
De mim nunca se desprendesse.
Pois tu eras criança em mim,
Confidente Eterno,
Amigo sem fim!
Olhei-te implorando
Que por ti lutasses
E no teu corpo agarrado
Rezei que não me abandonasses.
Mas o teu sangue
Já se fundia
Com a lágrima
Que por meu rosto escorria.
Tua vida de mim já fugia,
Trazendo para a minha memória
Tudo o que de ti existia.
A nossa verdadeira história!
E a força de uns braços chegou
Para de ti me arrancarem
Como se fosse possível
As minhas mãos te magoarem.
E então, meu grito
A noite rasgava
Enquanto teu soluçar
De sangue se esgotava.
Um pouco de mim
Naquele alcatrão ficou
E tudo de ti lá terminou!
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