Perguntei-me um dia
Se a minha existência
Só seria sofrida
E condenada à demência.
Com corpo de chumbo anos caminhei
Alma e palavras agrilhoadas
Dor lancinante
Fortalezas destruídas com um sopro
Portões férreos que se desfazem em pó…
Quis fugir pelo espelho
Mas o reflexo já não era mais meu.
Então, numa época inesperada
Uma flor no meu coração pousou
Era uma luz abençoada
Uma chuva de energias que me inundou.
Viajei pelo cosmos imenso
E desvendei o verdadeiro amor,
Intenso.
Anjos e Seres de Luz
Anunciaram-me divina,
Cresci para além da matéria
Já não sou mais pequenina.
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