Como é teoricamente fatal esta crise
Pela qual se atravessa agora,
Sinto que muita coisa em mim morre,
Será que haverá uma Nova Aurora?
E como são deliciosos para a Alma
Os sonhos que alimentam minha mente.
Mas são apenas sonhos nunca realizados
Pois o "arranque" é dificil na conjuntura do actualmente.
O futuro???
Assemelha-se a um Mar profundo
No qual devagar e conscientemente me afundo.
Encontro-me dividida entre a morte e a vida,
Será tudo ilusão no mundo?
Ah, Mar português, deixa-me respirar
E ter forças para nadar rumo a uma ilha ou terra,
Dá ao menos oportunidade de Vida
A esta tua amante que tanto erra.
Que o teu imenso sal se funda com o meu,
Pois quero nadar, nadar, nadar...
Não quero ser engolida por ti, oh Mar!
Meu destino traço eu
E a mim própria conquistarei a Viver a Amar!
18/09/2004
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